quarta-feira, 10 de março de 2010

Eu nunca fui boa com despedidas, acho que por que eu nunca tive que me despedir de alguém. E então chega uma hora que eu só não sei mais como agir, ou como lidar... eu já cheguei nos dois extremos: o de sofrer muito por antecedência e o de simplemente ignorar e fingir que não tem importância nenhuma, que nada importou. Agora eu me sinto meio que anestesiada, como se eu estivesse ligada no stand by, agindo mecanicamente. Eu não sinto nada, eu não vejo nada, eu não falo nada, eu não ouço nada. Até as lembranças eu to conseguindo manter distantes, ainda que uma ou outra dêem o ar de sua graça na minha mente por vezes me fazendo rir.. e somente rir.
A minha promessa sobre não derramar uma lágrima sequer não foi cumprida, mas eu renovei-a.. vou cumprí-la agora.
E tudo o que eu sei é que eu não estou nem um pouco preparada pra uma despedida, por isso eu me recuso a me comportar como se estivesse chegando perto de um fim. Pra mim isso tudo é um até logo, que nem aqueles dados na saída do shopping, no taxi saindo do Veneto, na porta da tua casa às 11h da manhã... a diferença é que o logo vai demorar um pouco mais; mas eu suporto e eu espero.
E ninguém nunca vai entender a importância que tudo isso tem pra mim desde aquela noite do dia 11 de dezembro no Chez Moi. Só eu entendo.

PS¹: Eu sou incapaz de me levantar, virar as costas e voltar pra mesa "como se o Léo não importasse" pra mim, e eu te achei um bobo por me pedir pra fazer isso sábado passado.
PS²: Eu te amo.
PS³: Olha que legal, hoje não fez calor. Mas em compensação a mudança de temperatura me deixou com a garganta fudida, dor no corpo, dor de cabeça e de cama (y)!

=*

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